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Lilia Cabral fala sobre maturidade e a luta da violência contra as mulheres durante campanha da Usaflex

Dona de uma carreira marcada por sucessos e de uma beleza natural, a atriz que completou 65 anos de idade em julho diz que encara com naturalidade a maturidade. “Na verdade, a maturidade para mim veio a partir dos 30 anos, quando minha mãe faleceu. Eu não tinha irmãos, minha mãe era uma pessoa sozinha, então eu tive que aprender muitas coisas na raça. Talvez, se não fosse assim, eu não teria conseguido as coisas que conquistei, o reconhecimento do público, principalmente. Então, a maturidade já faz parte de mim há bastante tempo e eu aprendi muito com ela”, contou durante as gravações da campanha de Verão 2023 da Usaflex.

Sobre se manter bem e confortável ela afirma que o importante estar em constante movimento – e corpo e mente andam juntos nesse sentido. “Acredito, também, que é preciso se cuidar. É lógico que eu gostaria de fazer mais exercícios – todo mundo tem esse desejo e é realmente necessário. No entanto, eu sou disciplinada em outras coisas, na alimentação, por exemplo. Cuidar da mente também é muito importante. Eu já fui muito mais estressada na juventude. Agora eu tenho outras prioridades que não me deixam tempo para me estressar. Depois de uma certa idade, ou você aproveita a vida com o que ela te dá, ou então você está perdendo o seu tempo”.

Já sobre a luta da violência contra as mulheres ela acredita que falta dar visibilidade a essa causa e reconhecer as dificuldades vividas pelas mulheres. “Em A Favorita, minha personagem, a Catarina, era vítima de abusos. O marido dela, o Leonardo [interpretado por Jackson Antunes] era extremamente violento. Na época, esse trabalho contribuiu para o aumento das denúncias de violência em 25% no Brasil. A educação também tem papel fundamental nisso tudo. Pois, quando você educa corretamente, não ensina apenas que não se pode bater nas mulheres. Você ensina que não pode bater em ninguém. Sem a educação, nem as denúncias surtem o efeito desejado, pois a mulher pode ficar à mercê de um marido que a ameaça. Então, o que precisamos é que a sociedade inteira se movimente em prol de uma cultura contra a violência”.

FONTE: Silvana Inácio – Malu Bonetto 

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