Será que a sociedade de hoje tem consciência sobre o que é o empoderamento feminino? Uma franqueadora sediada na serra gaúcha apostou em um movimento social importante ao desenvolvimento humano para ensinar mulheres a empreender e a potencializar o consciente coletivo a respeito dos direitos e do papel da mulher. A marca é a Frida Underwear, que comercializa peças de lingeries para “mulheres reais”, vencedora em seus propósitos com menos de três anos de lançamento e mais de um milhão em faturamento anual. Hoje são 35 franquias distribuídas no Brasil e, já, no exterior.
As franquias são concedidas pela rede com aportes que variam de R$ 10 mil a R$ 200 mil, variando conforme o modelo do negócio e o estoque requerido, entre vendas porta a porta ou em lojas. A velocidade de retorno do investimento fica no entorno dos seis meses.
“Como já esperávamos, o nosso público-alvo é a mulher que busca independência financeira e liberdade. O que nos chama a atenção é que quando elas nos contatam solicitando informações sobre como ter uma loja Frida, as perguntas são todas relacionadas ao conceito da marca. Muito pouco se fala sobre os produtos. Ou seja, os treinamentos são intensamente voltados para como empreender. O empoderamento de todas elas vem na sequência. Ensinamos as mulheres a empreenderem!”, comenta a sócia Camila Reginato.
Na prática, o suporte inicia já na assessoria ao marketing pessoal das novas franqueadas. “Damos cursos e palestras que vão desde questões gerenciais, administrativas e técnicas de vendas até ao comportamento que reflete na imagem percebida daquela mulher que se respeita e é empoderada”, comenta. O trabalho resultou no Instituto Frida, que acompanha e auxilia na jornada do desenvolvimento por meio de materiais e vídeos online com especialistas em áreas diversas (finanças, coaching, psicólogas, etc.).
Todas as franqueadas são Frida, vivemos Frida!
Fundada em Dois Irmãos, cidade de origem germânica, o conceito de frida é ancorado na cultura local. Ele origina de fridu ou frid, que significa “paz”. Adaptando ao conceito e ao posicionamento da marca, reflete o isolamento às forças externas que afetam a vida das mulheres e a transmutação em favor da prosperidade pela rede da franquia.
“Todas somos fridas! Todas somos empoderadas ao empreender, ao se respeitar, ao se autoconhecer, ao ir e vir na liberdade do tempo. Todos somos fridas, mulheres batalhadoras que, calcadas no empoderamento, são paz, amor e dignidade. Para isso e por isso estamos crescendo”, completa Camila Reginato, que no livro biográfico “Poderosa, empresária, sou frida, sou f#d@” conta a trajetória de todos os envolvidos na história da Frida Underwear.
A obra foi lançada no Dia Internacional da mulher, 8 de março, e está disponível na Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B09QQKTP69.
Modelos reais lapidam o conceito Frida
Elas dizem: “quem veste Frida, empodera-se”. Em entrevista às mulheres que posaram como modelos às campanhas de divulgação da marca Frida Undewear, o testemunho geral é de que as lingeries vestem perfeitamente os corpos. “Os tecidos, cores, cortes e costura valorizam qualquer mulher real”, enfatizou, aos 67, Elizabeth Coelho.
“Trabalhamos com mulheres reais, mesmo. Nossos fotos não são com modelos tradicionais, são com fãs da marca”, observa a sócia Camila.
O empoderamento feminino das fridas
As fãs da Frida Underwear levam a diante o conceito da marca: “empreendendo, se empodera”. Mas o que de fato é uma mulher empoderada nos dias de hoje? Além do fator independência (que é a base da autoestima e da liberdade), escutando as histórias delas, pode-se destacar dez características que libertam e pacificam o corpo, a mente e a alma, transformando cada uma em frida-f#d@:
- Vontade de viver. É comum entre as mulheres um histórico de superação à submissão nos primeiros relacionamentos, como o exemplo de casamentos consolidados com ciúmes, posse e sentimento de escravidão.
- Gratidão contínua. Elas herdam filhos ou experiências diversas que as fortalecem todos os dias. A visão pela gratidão em tudo o que têm e o que fazem promove o foco no que são (mulheres batalhadoras e orgulhosas de si).
- Rede de conexões vencedoras. Pela família, amigos ou parceiros, as mulheres empoderadas entendem que são a média das pessoas que escolham andar, como exemplo à inspiração e ao apoio.
- Vaidade. Mulheres empoderadas aprendem a se amar em primeiro lugar, independente do formato do corpo, renda ou qualquer outra situação. Estando e se sentindo lindas, derramam a sua graça por onde passam, promovendo energias positivas e bem estar para si e para os outros.
- Autoestima. Um dos grandes segredos ao desenvolvimento pessoal e empoderamento feminino é o autoconhecimento que leva à autoestima. “Saber quem eu sou me permite andar sobre a trajetória que me convém, dizer os nãos que me trazem paz e tranquilidade, me amadurece e promove na minha vida um ciclo virtuoso”, ilustra a sócia Camila Reginato.
- Referências positivas. A mãe ou a avó são honradas no entendimento de sempre batalharam e deram o máximo de si na vida, fazendo o que sabiam e o que podiam ao crescimento familiar. São a base de formação de cada uma. Os traços positivos delas estão impressos no DNA de todas que hoje são empoderadas.
- Autocuidado. Todas as fãs da Frida Underwear investem em lingeries. “Para todo o corpo de mulher tem um modelo perfeito de lingerie. Viver o íntimo com alegria é fundamental à aceitação de si”, observa a modelo Elizabeth Coelho.
- Vivência dos arquétipos da guerreira e da mulher heroína. A busca incessante pela perfeição frustra e cansa. Contudo, referências saudáveis ancoram ao estímulo. Mulheres empoderadas batalham para viver, cada dia, o melhor que há em em todos os pilares da existência humana. Elas sabem que são merecedoras.
- Autoperdão e autoaceitação. Não deu certo? Tudo bem. Elas param, sentam, choram, refletem, reorganizam a rota, levantam e andam. Ou seja, têm uma fé em si e no Universo inabalável.
- Abertura para o novo. Elas se permitem. Se estão sendo maltratadas, humilhadas, rebaixadas ou simplesmente infelizes, edificam força e esperança para mudar, seja de casamento, de emprego. Pouco deixam o externo interferir nas suas decisões e felicidade.
Exemplo de empoderamento, do Brasil para o mundo
Tanto estímulo ao empoderamento feminino está repercutindo o Instituto Frida da franqueadora de langeries em Dubai e na Índia. Mulheres destas regiões buscam o empreendedorismo feminino como meio de independência financeira. “É uma questão de sobrevivência para muitas. Estamos sendo exemplo de inspiração e possibilidades, por meio de lives e palestras online periódicas que já estamos fazendo para o público de fora do Brasil”, comemora a sócia Camila Reginato. “Estamos cumprindo o propósito da Frida”.
FONTE: Aline Wolff da Fontoura – WH Comunicação