De 20 a 27 de outubro, Porto Alegre recebe o ATO 2022, mostra de artes cênicas que ocupará cinco diferentes espaços culturais. Ao todo serão dez espetáculos e performances em oito noites de evento, além de duas ações formativas com inscrições gratuitas. A realização é do Instituto Ling e da Secretaria de Estado da Cultura – por meio da Casa de Cultura Mario Quintana e do Instituto Estadual de Artes Cênicas (IEACEN) -, com patrocínio do Banrisul e apoio do Sesc/RS.
Os ingressos custam R$10, com exceção do espetáculo de encerramento, que terá entrada franca. Os locais que receberão as peças serão Teatro do Sesc, Teatro Bruno Kiefer, Teatro de Arena, Instituto Ling e a Travessa Rua dos Cataventos (CCMQ).
A grade completa prevê oito participações gaúchas, uma delas, “Não Há Mar”, do Teatro Por Que Não?, de Santa Maria, será apresentada pela primeira vez em Porto Alegre. As demais produções do RS são “Fim do Silêncio, o Eco do Incômodo”, com a performer Preta Mina, “Restinga Crew 20 Anos – Periferia, Dança & Arte”, do Restinga Crew, “Amazônia – Um olhar sobre a floresta” com o Projeto GOMPA; “Espaço Arcabouço”, com Gabriel Martins; “Nuances – Uma Ilha Azul Num Oceano Cor de Céu”, da Trupe Dosquatro; e a apresentação especial de encerramento que terá interação entre Cosmobloco e o Grupo Cerco. De fora do Estado, o Ato 2022 contará com dois espetáculos, ambos inéditos na Capital: “Mulher Multidão”, da poeta e performer carioca Maria Rezende e “Homens Pink”, do grupo catarinense La Vaca Companhia de Artes Cênicas.
Com curadoria do jornalista e crítico de teatro Renato Mendonça, a mostra visa contribuir para a recuperação do lugar de reflexão e de prazer que são os palcos e outros espaços onde a arte se faz necessária, após um hiato em decorrência da pandemia. “Ofereceremos uma programação múltipla em gêneros, da dança de rua à poesia falada, da dança contemporânea ao teatro de palco e de rua. É um Ato de provocação, aberto à descoberta” – afirma Mendonça.
O título e o período do evento – entre o 1º e 2º turno das eleições – também reforçam seu papel de afirmar a arte e a convivência como instrumentos de fortalecimento da diversidade e da tolerância. A curadoria ainda levou em consideração o objetivo de explorar diferentes gêneros e espaços artísticos.
Ações formativas
Duas capacitações gratuitas também integram a programação da mostra. No dia 21 de outubro Maria Rezende ministra a Oficina Imersão Poética, às 15h no Instituto Ling. A poeta vai oferecer um mergulho em seu universo criativo, empoderando artistas para criar e mostrar seus trabalhos. Maria fará isso compartilhando rascunhos de seus poemas e mostrando o caminho até eles chegarem na forma final que têm em seus livros, falando sobre inspiração e decisão, influências e construção de estilo, sobre a liberdade necessária para criar e a capacidade analítica para editar depois.
E no dia 26 do mesmo mês é a vez de Renato Turnes conduzir a Oficina Homens Pink – Procedimentos documentais na criação da cena, às 15h no Instituto Ling. A partir das entrevistas e documentos que compõem o premiado filme documentário Homens Pink, o artista descreve os processos de construção do espetáculo criado a partir das mesmas fontes. Trechos do filme e da montagem ilustram os procedimentos de criação do ator, que investiga as relações entre documentário e performance.
Ambas oficinas contarão com interpretação em libras e transmissão ao vivo pelo canal do Youtube do Instituto Ling. Haverá distribuição de senhas gratuitas no local, a partir de duas horas antes do início das atividades.
PROGRAMAÇÃO:
20/out, a partir das 20h, no Teatro do Sesc
“Mulher Multidão” (Maria Rezende)
“O Fim do Silêncio, o Eco do Incômodo” (Preta Mina)
No encerramento, as duas se juntam para uma performance conjunta e inédita.
*A apresentação contará com interpretação em libras.
21/out, às 15h, no Instituto Ling
“Oficina Imersão Poética” (Maria Rezende)
*Oficina contará com interpretação em libras e transmissão ao vivo pelo YouTube do Instituto Ling
21/out, às 20h, no Teatro Bruno Kiefer (CCMQ)
“Restinga Crew 20 anos – Periferia, Dança & Arte” (Restinga Crew)
22/out, às 20h, no Teatro de Arena
“Não Há Mar” (Teatro Por Que Não?)
23/out, às 18h, no Teatro do Sesc
“Amazônia – Um olhar sobre a floresta” (Projeto GOMPA)
24/out, às 20h, no Teatro de Arena
“Espaço Arcabouço” (Gabriel Martins)
25/out, às 20h, no Instituto Ling
“Homens Pink” (La Vaca Companhia de Artes Cênicas)
*A apresentação contará com interpretação em libras.
26/out, às 15h, no Instituto Ling
“Oficina Homens Pink – Procedimentos documentais na criação da cena” (Renato Turnes)
*Oficina contará com interpretação em libras e transmissão ao vivo pelo YouTube do Instituto Ling
26/out, às 20h, no Teatro de Arena
“Nuances – Uma ilha azul num oceano cor de céu” (Trupe Dosquatro)
27/out, às 19h, na Travessa Rua dos Cataventos (CCMQ)
Encerramento do Ato 2022* (Cosmobloco e Grupo Cerco)
*Os grupos se reunem para uma apresentação especial e inédita
*Entrada franca e sem necessidade de retirada de ingresso prévio.
SOBRE PERFORMERS, GRUPOS E ESPETÁCULOS:
Maria Rezende (Rio de Janeiro – RJ)
“Mulher Multidão” e oficina “Imersão Poética”
É poeta, performer, montadora de cinema e televisão e celebrante de casamentos. Publicou quatro livros: Substantivo Feminino (2003), Bendita Palavra (2008) e Carne do Umbigo (2015), e a coletânea Hermanas (2019), em parceria com Amparo Sánchez. Seu trabalho foi incluído em antologias como Poesia sempre, da Biblioteca Nacional, e Naquela língua antologia da novíssima poesia brasileira, lançada em Portugal em 2017.
Preta Mina (Canoas – RS)
“O Fim do Silêncio, o Eco do Incômodo”
É artista canoense e atua desde 2009 como bailarina, poetisa, cantora, atriz, artista visual e auxiliar de produção em espetáculos de dança. Iniciou seus estudos na Escola Duque de Caxias, como bailarina-pesquisadora de dança contemporânea e danças urbanas. Integra o elenco de espetáculos como Anatome, WhatsApp para Shakespeare e Buraco, discurso do invisível, pelo Canoas Coletivo de Dança, com direção de Carlota Albuquerque. Em 2021, lançou seu primeiro EP, intitulado Preta Mina Vol.1 – Espetáculo Invisível e criou o espetáculo Preta Mina – O Fim do Silêncio, o Eco do Incômodo, dirigido por Álvaro Rosa Costa.
Restinga Crew (Porto Alegre – RS)
“Restinga Crew 20 anos – Periferia, Dança & Arte”
Com direção de Julio Cesar O. de Oliveira, a montagem mostra a trajetória dos 20 anos do grupo de danças urbanas Restinga Crew, originário do bairro da Restinga, zona sul de Porto Alegre. Suas coreografias retratam a realidade da comunidade, a vulnerabilidade social, a arte de rua e, acima de tudo, a cultura hip hop e seus quatro elementos: Breakdance, Grafite, MC e DJ.
Ficha técnica:
Direção: Julio Cesar O. de Oliveira
Coreógrafos: Julio Cesar O. de Oliveira, Lucas Name e Lucas Graminha
Figurinistas: Julio Cesar O. de Oliveira e Lucas Name
Bailarinos: Cesar Daniel Pereira de Oliveira (Bboy Cesza), Geovana Pereira de Oliveira, Gustavo Camargo Silveira, Julio Cesar Oliveira de Oliveira (Bboy Julinho), Lucas Graminha (Bboy New Cas), Lucas Name (Bboy Foguinho), Luiza Valêncio da Silva Silveira, Maurício Machado, Robinson Rodrigues Silveira (Binho Rodrigues), Sofia Reis Lopes e Yanka Carvalho
Músico: Rodrigo Dias (Banda Efeito Coringa)
Duração: 60 min.
Classificação: Livre
Teatro Por Que Não? (Santa Maria – RS)
“Não Há Mar”
Com direção de Felipe Martinez, a peça apresenta dois personagens buscando dentro de si as respostas para perguntas sobre problemas que parecem distantes. A tristeza, feito água do mar, é uma presença viva em corpos onde se faz transbordar. Uma peça sobre tempos de pandemia e isolamento. Um teatral ensaio sobre depressão e a angústia de pertencer a um mundo doente.
Ficha técnica:
Texto e direção: Felipe Martinez
Elenco: Anderson Martins e Geison Sommer
Cenários e objetos: Anderson Martins e Luiza De Rossi
Figurinos: Anderson Martins
Maquiagem: Aline Ribeiro
Sonoplastia: Felipe Martinez
Iluminação: Luiza De Rossi
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Projeto GOMPA (Porto Alegre – RS)
“Amazônia – Um olhar sobre a floresta”
Com direção de Camila Bauer, a montagem combina dança, teatro, música e artes visuais para contar a história de animais que perdem seus ambientes naturais em função da destruição da natureza. Mesclando objetos, sombras e infláveis aos corpos dos atores, o espetáculo lida com uma linguagem não-verbal, sendo composto por imagens e sonoridades que evocam a potência da Amazônia brasileira.
Ficha técnica:
Encenação: Camila Bauer
Direção de movimento: Carlota Albuquerque
Elenco: Fabiane Severo, Guilherme Ferrera e Henrique Gonçalves
Composição e cena sonora: Álvaro Rosacosta
Preparação musical, voz e piano: Simone Rasslan
Iluminação: Ricardo Vivian
Cenografia e objetos de cena: Elcio Rossini
Criação de onças: Rossana della Costa
Identidade visual: Luiza Hickmann
Assessoria de imprensa: Leo Sant ́anna
Redes sociais: Pedro Bertoldi
Gravação em vídeo: Tom Peres e Rodrigo Waschburger
Produção: Guilherme Ferrera e Letícia Vieira / Primeira Fila Produções
Produção e realização: Projeto GOMPA
Classificação: Livre
Duração: 40 minutos
Gabriel Martins (Porto Alegre – RS)
“Espaço Arcabouço”
Com direção e atuação de Gabriel Martins, a montagem é uma criação de circo contemporâneo que tem no malabarismo sua principal fonte de inspiração. Dialogando com a dança e a performance, Gabriel instaura um jogo em que as relações entre corpo(s) e objeto(s) se ampliam.
Ficha técnica:
Concepção, direção e atuação: Gabriel Martins
Orientação cênica: Paola Vasconcelos
Iluminação: Mirco Zanini
Cenário: Luís Cocolichio
Figurino: Ana Carolina Klacewicz e Thayse Martins
Duração: 45 minutos
Classificação: Livre
La Vaca Companhia de Artes Cênicas (Florianópolis-SC)
“Homens Pink”
Com direção e atuação de Renato Turnes, a montagem se dá a partir dos depoimentos de um grupo de senhores gays. No corpo-arquivo em cena, narrativas sobre infância, fervo, epidemia e resistência conectam-se a acervos pessoais e compõem um documento performativo que celebra a experiência dos pioneiros e o orgulho das ancestralidades dissidentes.
Ficha técnica:
Direção artística, texto e performance: Renato Turnes
Assistência de criação: Karin Serafin
Iluminação e projeções: Hedra Rockenbach
Edição de vídeos: Marco Martins
Imagens VHS: Carlos Eduardo Valente e Dominique Fretin
Figurinos e máscara: Karin Serafin
Trilha sonora original: Hedra Rockenbach
Arte gráfica: Daniel Olivetto
Fotos: Cristiano Prim
Produção: Milena Moraes
Artistas provocadores: Anderson do Carmo, Vicente Concilio, Fabio Hostert e Max Reinert
A partir das memórias de: Carlos Eduardo Valente, Celso Curi, José Ronaldo, Julio Rosa, Eduardo Fraga, Luis Baron, Tony Alano, Paulinho Gouvêa e Wladimir Soares. Acervos pessoais gentilmente cedidos pelos entrevistados.
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos
Renato Turnes (Florianópolis-SC)
“Homens Pink e oficina “Homens Pink – Procedimentos documentais na criação da cena”
É ator e diretor de teatro e cinema, roteirista e documentarista. Destacou-se como ator de teatro a partir dos anos 2000, com a criação da Trilogia Lugosi, série de solos a partir de textos de Poe, Lovecraft e Bonassi. É um dos fundadores da La Vaca Cia. de Artes Cênicas, junto a qual dirigiu espetáculos como Mi Muñequita, Kassandra e Uz, além de atuar em Le Frigô e Ilusões. É também diretor convidado em projetos de outros artistas e companhias. Atuou em diversos curtas e longas-metragens, como Elvis & Madona (2011), Rendas no Ar (2011) e Ensaio (2013). Atualmente, está no ar no streaming, nas séries Submersos (Paramount), Crisálida (Netflix) e Pequenos Grandes Talentos (Globoplay).
Trupe Dosquatro (Bento Gonçalves – RS)
“Nuances – Uma ilha azul num oceano cor de céu”
Com concepção e dramaturgia de Denise Namura e Michael Bugdahn, a peça mostra a exploração coreográfica dos universos muito particulares de quatro artistas visionários franceses: Saint-Exupéry, Tati, Doisneau e Yves Klein. A música de Édith Piaf serve como fio condutor e catalisador para a interação entre as diferentes partes.
Ficha técnica:
Concepção, coreografia e dramaturgia: Denise Namura e Michael Bugdahn
Idealização do projeto: Cristian Bernich e Edson Possamai
Elenco: Cristian Bernich e Edson Possamai
Desenho de luz, trilha sonora e pesquisa musical: Michael Bugdahn
Duração: 60 min.
Classificação: Livre
Cosmobloco e Grupo Cerco (Porto Alegre – RS)
Encerramento do Ato 2022
Inspirado no movimento de fanfarras e brassband, o Cosmobloco reúne músicos e performers para apresentar um espetáculo de rua onde música instrumental, teatro, dança e circo entram em diálogo. Instrumentos de sopro e percussão, perna-de-pau, malabares, entre outros elementos, compõem a cena. Em meio às músicas, o grupo apresenta uma dramaturgia que sugere a visita de seres intergaláticos à terra, na tentativa de abduzir o espectador a uma viagem cósmica dentro de uma grande brincadeira cênico-musical. Cosmobloco e o Grupo Cerco preparam uma apresentação especial, reunindo músicos e performers que fazem a festa misturando circo, teatro, dança e música instrumental de fanfarra.
O Grupo Cerco trará uma versão pocket da opereta rock Trago Sorte, Mentira & Morte. Juntos e misturados, os grupos prometem transformar a Travessa Rua dos Cataventos da Casa de Cultura Mario Quintana em um palco onde artistas e espectadores terão motivos de sobra para celebrar o Ato 2022.
Ficha técnica Cosmobloco:
Idealização e arranjos: Martin Weiler
Direção cênica: Louise Pierosan
Músicos: Martin Weiler, Vinícius Ávila, Júlia Assis Brasil, Gustavo Caspani Dubois, Carólis Fernanda Viuniski Verdi, Mônica Lopes, Lívia Tabert, Ana Letícia Schweig, Pedro Souza, Bruno Roldo Rudger, Gabriel Luzzi, Jp Siliprandi, Mica Filter, Eduardo Morlin, Bruna Pavan, Bela Santos e Jonas Santos Hübner
Performers: Louise Pierosan, Deliane Souza, Andressa Brzezinski, Paulo Henrique Dutra, Luan Hoffmann, Eriam Schoenardie, Ana Juk, Luciano Fernandes, Dig Verardi, Laura Baptista Lewgoy e Thony Fs
Classificação: Livre
Ficha técnica Grupo Cerco:
Criação coletiva: Grupo Cerco
Direção Cênica: Inês Marocco e Kalisy Cabeda
Direção Musical e Preparação Musical: Simone Rasslan
Dramaturgia: Celso Zanini
Elenco: Anildo Böes, Bruno Fernandes, Camila Falcão, Elisa Heidrich, Manoela Wunderlich, Martina Fröhlich, Philipe Philippsen
Banda: Frigo Mansan, Gabriela Lery, R. Fernandez
Composição Original das Canções: Celso Zanini e Sanatório Rock Blues
Arranjos: Frigo Mansan, Gabriela Lery, R. Fernandez e Simone Rasslan
Cena Sonora Original: Grupo Cerco e Banda
Desenho de Luz: Ricardo Vivian
Operação de Luz: Roger Santos
Desenho de Som: Rodrigo Rheinheimer
Cenografia: Rodrigo Shalako
Concepção de Figurinos: Valquíria Cardoso
Confecção de Figurinos e Adereços: Valquíria Cardoso, Alex Limberger e Mari Falcão
Maquiagem: Anildo Böes, Camila Falcão, Manoela Wunderlich e Martina Fröhlich
Preparação Corporal: Anildo Böes e Manoela Wunderlich
Preparação Vocal: Philipe Philippsen e Simone Rasslan
Programação Visual: Marina Kerber
Gestão de Redes Sociais: Elisa Heidrich
Fotos para Divulgação: Adriana Marchiori
Produção e gestão: Daniela Lopes / Cardápio Cultural
Realização: Grupo Cerco
Classificação: Livre
SERVIÇO – PROGRAMAÇÃO PRESENCIAL – ARTES CÊNICAS
ATO 2022
De 20 a 27 de outubro
Locais que recebem a programação:
Teatro do Sesc (Av. Alberto Bins, 665 – Centro Histórico)
Teatro Bruno Kiefer (Casa de Cultura Mário Quintana – R. dos Andradas, 736 – Centro Histórico)
Teatro de Arena (Av. Borges de Medeiros, 835 – Centro Histórico)
Instituto Ling (Rua João Caetano, 440 – Três Figueiras)
Travessa Rua dos Cataventos (Casa de Cultura Mário Quintana – R. dos Andradas, 736 – Centro Histórico)
Ingressos:
R$ 10 (inteira)
R$ 5 (meia-entrada)
*Com exceção das oficinas e da apresentação de encerramento, dia 27 de outubro, que terá entrada franca.
Pontos de venda
Site: www.institutoling.org.br
O Ato 2022 é uma realização do Instituto Ling e da Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Casa de Cultura Mario Quintana e do IEACEN, com patrocínio do Banrisul e apoio do Sesc/RS.
FONTE: Jéssica Barcellos Comunicação