O brasileiro Eduardo Kobra inaugura o novo mural na sexta-feira, dia 16 de setembro. A ação inédita de levar a arte de rua à parede externa da ONU foi aprovada pelo Comitê de Artes da organização, que reconheceu que a arte de Kobra “é alinhada com os ideais das Nações Unidas”. O mural surge em um momento importantíssimo, já que de 20 a 26 de setembro acontece na ONU a Semana de Alto Nível da 77.ª Assembleia Geral, que reúne líderes de todo o mundo. A obra do muralista, que mostra um pai que entrega o planeta à filha, será finalizada até a meia-noite desta quinta-feira, dia 15 de setembro. No mural, ainda sem nome, com cerca de 336 metros quadrados, Kobra convida à reflexão sobre qual é o futuro que queremos deixar às próximas gerações.
O conhecido muralista brasileiro Eduardo Kobra, 47 anos, finalizará até a meia-noite de hoje, 15 de setembro, seu novo mural, de 24 metros de comprimento por 14 metros de altura (336 metros quadrados), em uma das fachadas da Organização das Nações Unidas, em Nova York. O mural, ainda sem nome definido, está situado na E 42nd St & 1St Ave ((https://goo.gl/maps/oUc1krDgqpuGfVtbA) e será inaugurado amanhã, sexta-feira, 16, às 10h.
O mural surge em um período importantíssimo, já que de 20 a 26 de setembro acontece na ONU a Semana de Alto Nível da 77.ª Assembleia Geral, a primeira totalmente presencial desde o início da epidemia do Covid-19. Sob o tema “Um Momento Divisor De Águas: Soluções Transformadoras Para Desafios Interligados”, representantes de 193 países, a maioria líderes mundiais, vão discutir questões como a reconstrução pós-Covid, Guerra na Ucrânia, desenvolvimento sustentável e direitos humanos.
“Após receber o convite, pesquisei o tema da Assembleia Geral e vi que convergia para os assuntos que cada vez mais fazem parte do meu trabalho, especialmente a sustentabilidade. Pensei em um mural onde um pai entrega a Terra à filha. Desta forma, busco contribuir para a reflexão sobre qual é o planeta que queremos entregar às próximas gerações”, diz o artista, que para realizar a obra contou com o apoio cultural da The House of Arts, plataforma de negócios contemporâneos que conecta todas as formas de manifestações culturais e autoexpressões em arte e moda, mesclando criadores, pintores, designers, visionários e empreendedores.
Segundo Kobra, todos devem se perguntar como é que estamos cuidando do nosso planeta. “O futuro é agora! O futuro já começou e a responsabilidade é de todos nós. Foi por isso que coloquei no mural, que está situado em um local que recebe tantos líderes importantes, um brasileiro comum, que realiza essa ação de entregar o planeta a sua filha. É responsabilidade de todos cuidar da nossa casa, que é o Planeta Terra. E lá no epicentro, coloquei a América Latina, para reforçar a mensagem do cuidado que devemos ter em cuidar e preservar a nossa querida floresta amazônica.”
Trajetória do artista
O novo mural, na ONU, segue a linha de temáticas utilizadas pelo artista ao longo de sua trajetória, como paz, tolerância, diversidade, segurança, desenvolvimento sustentável, refugiados e direitos humanos. O artista urbano foi convidado para pintar o mural pela Missão do Brasil na ONU, como marco da celebração do Bicentenário da Independência do País. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Artes da ONU, que reconheceu que a arte de Kobra “é alinhada com os ideais das Nações Unidas”.
Kobra é autor de projetos como “Greenpincel”, onde mostra imagens fortes de matança de animais e destruição da natureza; e “Olhares da Paz”, onde pinta personalidades que se destacaram na temática da paz e na produção artística, como Nelson Mandela, Anne Frank, Madre Teresa de Calcutá, Dalai Lama, Mahatma Gandhi, Martin Luther King, John Lennon, Malala Yousafzai, Maya Plisetskaya e Frida Kahlo.
O artista também fez murais que celebram a diversidade, como o icônico “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio de Janeiro”, “A Linha da Vida, no km 44 da rod. Castelo Branco, São Paulo; e “Coexistência – Memorial da Fé por todas as vítimas do Covid-19”, em São Paulo.
Em 2015, Kobra fez um incrível e intenso projeto “São Paulo: uma realidade aumentada”, com dez intervenções em dez dias. As ações tinham como base a temática social. Em uma dela, o mural “Desaparecida” estampou na av. Pedroso de Morais, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, o rosto da menina Ana Júlia Alves Tomás, então com cinco anos de idade, que estava desparecida desde 2013. Diversas mães da ONG “Mães em Luta”, associação nacional de prevenção e busca a pessoas desaparecidas, compareceram à inauguração da obra para distribuir panfletos e conversar com as pessoas.
Em uma calçada da rua Helvétia, na região conhecida como Cracolândia, no Centro de São Paulo, Kobra expôs dez quadros. Além disso, usuários de drogas pintaram com o artista um quatro, que foi depois leiloado, com o valor integralmente revestido para o programa “De Braços Abertos”. Como parte do projeto “São Paulo: uma Realidade Aumentada”, Kobra pintou o mural “A Menina Bailarina”, como um presente para a comunidade de Paraisópolis. Na obra, retratou Daniela Oliveira de Sousa, jovem bailarina do Balé Paraisópolis, que mora na comunidade.
Uma das ações mais comentadas do projeto foi quando abordou um dos problemas mais graves do País, no mural “Desemprego”. Kobra pintou em um muro da Praça Roosevelt o currículo do então desempregado Adriano da Silva Pereira. Muitas pessoas interagiram com a obra e colocaram seus próprios currículos no muro. Também foi impactante a intervenção onde o artista urbano desenhou em uma calçada uma cama em 3D, para falar sobre a situação dos moradores de rua em São Paulo.
Na segunda quinzena de abril de 2017, Eduardo Kobra esteve em Blantyre, na África, a convite da cantora Madonna, para realizar dois murais em um hospital para crianças, que estava em construção pela Raising Malawi Foundation, instituição fundada em 2006 por Madonna e Michael Berg. A viagem surgiu depois que a cantora viu uma obra de Kobra (“Fight for Steet Art”), no Brooklyn, em Nova York, sobre Jean-Michel Basquiat e Andy Warhol e convidou o muralista brasileiro. No hospital, obra pintou os murais “Nelson Mandela” e “Desmond Tutu”, dentro de sua série “Olhares da Paz”.
Em 2019, Kobra percorreu 12 bairros de São Paulo, dez deles na periferia da cidade, com o projeto “Galeria Circular”, em que transformou em galeria itinerante de arte um ônibus adaptado. Na exposição, o artista apresentou 14 de suas obras, que estiveram ou ainda estavam expostas em diversos locais pelo mundo. O artista idealizou e participou de todos os dias do projeto, interagindo intensamente com o público.
No dia 27 de agosto de 2022, Kobra inaugurou uma nova e impactante obra no muro em frente à fachada do Museu da Imigração, no bairro da Mooca, na Zona Leste de São Paulo. Com 736 m² (5,8 m de altura por 127 m de extensão), o mural “Janelas Abertas para o Mundo” mostra oito migrantes e refugiados, de diferentes origens, todos personagens reais retratados pelo artista urbano com as cores que caracterizam sua obra. Ao longo do mural, em janelas pintadas, estão Andres Samuel Peralta Guedez, 15 anos, da Venezuela; Mafueni Delfina, 9 anos, e Mabanza Victor James Henoe, 6 anos, de Angola; Noura Bader, 35 anos, Palestina; Priscília Mbuku Bazonga, 12 anos, da Líbia; Vijay Bavaskar, 52 anos, e Deepali Bavaskar, 49 anos, da Índia; e Seema Bashar Hameed Aluqla, 8 anos, do Iraque.
Kobra conversou com cada um dos refugiados para conhecer suas histórias e personalidades. No prédio em que o museu está situado, havia originalmente uma hospedaria que recebia migrantes, muitos deles refugiados, que ficavam em suas janelas observando o movimento na nova cidade. Agora, quem está nos jardins do Museu pode ver as janelas que existem no muro e, como se fossem portais, “conversar” com essas pessoas e se interessar por suas histórias e pela questão dos milhões de refugiados no mundo inteiro.
“Simbolicamente, o muro é um impedimento, aquilo que não precisamos no mundo. É o que separa, o que demarca as diferenças e o que impede o ir e vir. Por isso, escolhi mostrar os personagens nas janelas abertas, olhando para fora, para as pessoas que passam, muitas vezes indiferentes”, diz Kobra.
De acordo com o artista, tão nociva quanto o ódio e o preconceito contra o migrante e o refugiado é a indiferença, é passar por seres humanos sem enxergá-los, como se não existissem. “Mais do que nunca as cores que utilizo nas obras têm um significado bem especial aqui. As pessoas, com suas origens, culturas e características diversas, tornam o País – e o mundo! – mais bonito. É preciso abrir as janelas, mas também as portas, os olhos e os corações para acolher essas pessoas que abdicaram de suas pátrias e precisaram, por diversas razões, se desloca”, afirmou Kobra, que acrescentou: “que sejam felizes e consigam reconstruir suas vidas no solo brasileiro”.
Sobre Eduardo Kobra
Kobra, 47 anos, é um expoente da neo-vanguarda paulistana. Começou como pichador, tornou-se grafiteiro e hoje se define como muralista. Seu talento brota por volta de 1987, no bairro do Campo Limpo com o pixo e o graffiti, caros ao movimento Hip Hop, e se espalha pela cidade e pelo mundo. Com os desdobramentos que a arte urbana ganhou em São Paulo, ele derivou – com o Studio Kobra, criado em 95 – para um muralismo original – inspirado em muitos artistas, especialmente os pintores mexicanos e norte-americanos, beneficiando-se das características de artista experimentador, bom desenhista e hábil pintor realista. Suas criações são ricas em detalhes, que mesclam realidade e um certo “transformismo” grafiteiro.
Muitos críticos afirmam que a característica mais marcante de Kobra é o domínio do desenho e das cores. Mas o que é fundamental para o artista é o olhar. Kobra foi desde cedo apresentado às adversidades da vida. Viu amigos sucumbirem às drogas e à criminalidade. Alguns foram presos. Outros perderam a vida. Foi o olhar que o salvou.
Kobra é autor de projetos como “Muro das Memórias”, em que busca transformar a paisagem urbana através da arte e resgatar a memória da cidade; Greenpincel, onde mostra (ou denuncia) imagens fortes de matança de animais e destruição da natureza; e “Olhares da Paz”, onde pinta figuras icônicas que se destacaram na temática da paz e na produção artística, como Nelson Mandela, Anne Frank, Madre Teresa de Calcutá, Dalai Lama, Mahatma Gandhi, Martin Luther King, John Lennon, Malala Yousafzai, Maya Plisetskaya, Salvador Dali e Frida Kahlo. Em meio ao caos urbano, buscou resgatar o patrimônio histórico que se perdeu. Em um contexto repleto de desigualdade social e injustiças, buscou se inspirar em personagens e cenas que servem de exemplo para um mundo melhor.
Hoje, Kobra tem 3.000 murais, em cerca de 35 países e em diversas cidades e estados brasileiros – como “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio de Janeiro, “Oscar Niemeyer”, em São Paulo; “The Times They Are A-Changin” (sobre Bob Dylan), em Minneapolis; “Let me be Myself” (sobre Anne Frank), em Amsterdã; “A Bailarina” (Maya Plisetskaia), em Moscou; “Fight For Street Art” Basquiat e Andy Warhol), em Nova York; e “David”, nas montanhas de Carrara. Em todos os trabalhos, o artista busca democratizar a arte e transformar as ruas, avenidas, estradas e até montanhas em galerias a céu aberto. Dois desses murais entraram no Guinness Word Record como o “maior mural do mundo”. Primeiro “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio de Janeiro, com cerca de 3.000 metros quadrados e, depois, o “Mural do Chocolate”, localizado na rodovia Castelo Branco, em Itapevi, em São Paulo, com 5.742 metros quadrados.
Inquieto, estudioso e autodidata, também faz pesquisas com materiais reciclados e novas tecnologias, como a pintura em 3D sobre pavimentos. Em 2018, pintou 20 murais nos Estados Unidos, 18 deles em Nova York.
Cada vez mais conhecido, Kobra fica, é claro, orgulhoso quando vê uma multidão que observa um de seus murais, mas costuma dizer que o que o comove de verdade é descobrir alguém que para no meio da correria da cidade para observar, mesmo que por um minuto, os detalhes dessa obra. Apesar dos murais monumentais, Eduardo Kobra faz sua arte para despertar a consciência e a sensibilidade de cada um de nós.
Sobre a The House of Arts
Patrocinar e criar projetos impactantes faz parte da história de vida de Jade Matarazzo, como fundadora e cofundadora de diversos projetos internacionais com foco em questões culturais, sociais e educacionais. Como membro da família Matarazzo, Jade cresceu cercada de arte e artistas. A família Matarazzo fundou a Bienal de Arte de São Paulo e o Museu de Arte Moderna de São Paulo, que abriga sua antiga coleção particular com artistas como Picasso, Candido Portinari e Tarsila do Amaral.
A The House of Arts, criada por Jade e Giuliana Brandão, é uma inspiradora plataforma de negócios contemporâneos que conecta todas as formas de manifestações culturais e autoexpressões em arte e moda, mesclando criadores, pintores, designers, visionários e empreendedores.
Amiga próxima de Eduardo Kobra e admiradora de seu trabalho, Jade apoiou desde o início o projeto de Eduardo Kobra na ONU, como marco inicial de uma parceria. O artista Kobra doou uma obra de arte exclusiva para a The House of Arts, que será leiloada em Miami durante a Art Basel, em dezembro deste ano. O lucro da venda da obra será doado para causas ambientais.
Patronas das artes de longa data, Matarazzo e Giuliana Brandão expandiram a The House of Arts e uniram forças com parceiros igualmente apaixonados: o nova-iorquino Sam Bernstein e as brasileira Alessandra Gold. Surgiu a The Power House, que mescla arte e moda em um espaço inovador e futurista em Miami.
Obras de Eduardo Kobra realizadas no contexto da Pandemia
Em 2021, o artista urbano fez o mural “Seja Luz”, mais uma obra com o tema da pandemia do Covid-19. O mural de 30 m de altura por sete de largura fica na rua Oscar Freire, nos Jardins. Segundo o artista, que no mural pintou “O Pensador”, de Auguste Rodin (1840 a 1917), dentro de uma lâmpada, esse trágico momento de pandemia deve levar a humanidade a repensar valores. “Cada um precisa refletir sobre que tipo de entrega e atitude deve ter para ser luz na escuridão”, diz o muralista. “Acima de tudo é preciso ser luz na vida de alguém e fazer a diferença. É fundamental, mais que só ficar nas palavras e nas Redes Sociais, ouvir o outro, pensar no outro e fazer o bem”, afirmou.
Em maio do mesmo ano, Kobra lançou em São Paulo, na rua Henrique Schaumann, em frente à Igreja do Calvário, o mural “Coexistência – Memorial da Fé por todas as vítimas do Covid-19”, onde retrata crianças de cinco religiões – Islamismo, Budismo, Cristianismo, Judaísmo e Hinduísmo. A obra traz uma mensagem de fé e de esperança, ao mesmo tempo em que lembra as vítimas do Covid-19 e destaca a importância da Ciência, simbolizada pelo fundamental uso de máscaras.
Pouco antes, no início de fevereiro de 2021, na primeira ação do então recém-criado Instituto Kobra, que tem como base a premissa de que a arte é um instrumento de transformação, o artista paulistano transformou um cilindro de oxigênio, em desuso, de 1m30, em uma obra de arte, exemplar único, chamada “Respirar”. Kobra pintou o cilindro como se fosse um recipiente transparente, com uma árvore plantada dentro. “A mensagem central é a importância da vida. Que o sopro da minha arte ajude a levar um pouco de oxigênio para os hospitais mais necessitados e, ao mesmo tempo, provoque a reflexão sobre a importância de usar máscaras, lavar as mãos constantemente, manter o isolamento social e, claro, de preservar a natureza, que é um patrimônio de toda a humanidade”, disse.
A obra foi adquirida por 700 mil reais. Os recursos obtidos com a venda da peça foram aplicados integralmente na construção de duas usinas de oxigênio no Amazonas. Na prática, isso significou que 20 leitos de UTI’s beneficiados 24h por dia, numa ação perene, que ficaram como legado. Em um dia, a usina gera 480 horas de oxigênio. Em um mês, são 14.400 horas. “A título de comparação, um cilindro abastece um leito de UTI com oxigênio por até 10 horas. Ou seja, para fazer uma entrega equivalente à usina, seriam necessários mais de 1.400 cilindros por mês. Com 700 mil seria possível comprar 350 cilindros, o que equivaleria a 3.500 horas”, contou o muralista.
No final de fevereiro do mesmo ano, o muralista Kobra doou ao Instituto Butantan e à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) dois painéis (um para cada instituição) de um metro e oitenta por um metro e oitenta, que fez meses antes, inspirado na esperança do desenvolvimento de vacinas para imunizar as pessoas contra o Covid-19.
Em 2022, Eduardo Kobra (que durante os dois primeiros anos de pandemia reduziu drasticamente o número de trabalhos e adiou ou cancelou 39 dos 40 convites que tinha para pintar no Exterior) presenteou o Hospital das Clínicas, em São Paulo, com o mural Metamorfoses, entregue em 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue. O novo mural ocupa uma imensa parede que começa no Espaço de Convivência, no primeiro andar do Prédio dos Ambulatórios do Hospital das Clínicas de São Paulo (onde está situada a Hematologia e a Fundação Pró-Sangue, maior banco de sangue da América Latina, com 10 mil doadores por mês) e se estende até o 8º e último andar. Antes, em janeiro do mesmo ano, Kobra inaugurou no Hospital das Clínicas, à rua Dr. Eneias de Carvalho Aguiar, 255, mural “Ciência e Fé”. Na obra, com as cores que caracterizam boa parte de suas obras, mostra as mãos de um médico, com o jaleco e o estetoscópio, em posição de oração. “A obra mostra que Ciência e Fé caminham lado a lado. Cada uma nos fornece algo que não se pode obter a partir da outra. Acredito demais na Ciência e na Medicina e agradeço aos médicos, enfermeiros e demais profissionais da Saúde que colocam suas vidas à nossa disposição. Eu e a maioria dos brasileiros também colocamos nossa fé em ação e o coração em Deus, para que ele abençoe nossas vidas e as vidas das pessoas que amamos e também a Ciência, para que ela encontre a cura. Não existe essa contradição, que tentam criar, entre Ciência e Fé. Não há por que acreditar só em uma ou na outra”, afirmou.
FOTO: Ben Lau
FONTE: Gontof Comunicação – Airton Gontow