Os melhores sambas enredos dos últimos tempos poderão ser revividos no show de encerramento do Projeto Percussão Inclusiva, realizado pela produtora Obatalá Produções com recursos do Pró-Cultura RS – FAC Fundo de Apoio à Cultura, via Edital FAC Expressões Culturais (Edital SEDAC 09/2021). Com coordenação musical da Mestra de Bateria de Escola de Samba Alexsandra Amaral, a primeira mulher no Brasil com este título, cerca de 20 alunos, entre 10 e 60 anos, atípicos ou pertencentes às chamadas “minorias”, se apresentarão no dia 14 de abril, às 18h, no Teatro do Museu do Trabalho (Rua dos Andradas, nº 230, no Centro Histórico). As cantoras Glau Barros e Andréa Cavalheiro participarão como convidadas especiais. A entrada é franca.
“Falar sobre o Carnaval, a nossa mais importante Expressão Cultural é sempre agradável e falar sobre o Carnaval aliado a um projeto inclusivo é mais agradável ainda. Queremos dar protagonismo para quem é capaz e está invisível para a sociedade”, afirma João Santos, produtor do projeto. Ao longo de sete meses, crianças, jovens e adultos aprenderam, na teoria, aspectos do Carnaval e, na prática, tiveram uma Oficina de Percussão. No grupo, estão LGBTQIA+, PCDs, Negros, Mulheres e Povos Originários, mas também acolhe as pessoas típicas e esse é o grande mérito do projeto, unir pessoas atípicas e típicas através da música. “Não são elas, pessoas atípicas, que têm que se adequar à sociedade. Somos nós, pessoas típicas, que temos que nos adequar a elas. Inclusão é isso, é elas estarem no espaço que quiserem estar“, afirma a mestra Alexsandra.
A percussão é o coração de qualquer entidade carnavalesca, por isso, o show de encerramento da oficina terá o foco em sambas enredos, de escolas de Porto Alegre e Rio de Janeiro. No repertório, o público poderá ouvir sucessos como: “Festa de Batuque” (Bambas da Orgia), “Lendas das Sereias, Rainha do Mar” (Império Serrano), “Sonhar Não Custa Nada” (Mocidade Independente de Padre Miguel), “História para Ninar Gente Grande” (Mangueira), “Monstro é aquele que não Sabe Amar, Os Filhos Abandonados Da Pátria Que Os Pariu” (Beija-Flor) e “Liberdade, Liberdade! Abre as Asas sobre Nós” (Imperatriz Leopoldinense). Além de Glau Barros e Andréa Cavalheiro, duas grandes artistas que se destacam no cenário gaúcho e que mantém estreita relação com o samba e o Carnaval, a apresentação contatará com os músicos André Gonçalves, no cavaquinho, e Thiago Texeira, no violão 7 cordas.
Ficha Técnica:
Percussionista: Alexsandra Amaral
Músicos: André Gonçalves (Cavaquinho) e Thiago Texeira (Violão 7 Cordas)
Cantoras: Andréa Cavalheiro e Glau Barros
Assessoria de Imprensa: C2 Comunica – Adriano Cescani
Fotografia: Lúcio Rocha
Vídeo: Futuro Filmes – Rodrigo Bragáglia
Cabeleireiro: Emerson Oliveira
Maquiagem: Sil Golmann (a confirmar)
Apoio: Ilana Marques Produções e Teatro do Museu
Financiamento: Pro Cultura RS – FAC Fundo de Apoio à Cultura
Realização: Obatalá Produções
Oficinados:
Alisson Amaral dos Santos
Ana Beatriz
Anthony da Rocha Marcos
Cacineli Lima Barbosa
Carla Rosana Barcelos de Souza
Cassandra Oliveira
Cleide Tanize Lopes Belmonte
Cristina Baldez
Dario Roberto Marcos
Filipe Souza Bandeira
Gabriel Morais Matos
Gregory da Rocha Marcos
Jéssica Carolina Souza de Paula
Joana Bilo Martins
Lorena Machado do Nascimento
Luciana Patella
Luis Paulo Marques Silva
Marcelo Perez
Marcia Maria Silva Morais
Marcos Vinicius Costa
Maria Aparecida Neves Fagundes
Matheus Radde Dias
Raul Teruskin Wainer
Renan Loureiro
Theo Priamo Mendonça
SERVIÇO:
Show Projeto Percussão Inclusiva
Data: 14 de abril
Horário: 18h
Local: Teatro do Museu do Trabalho (Rua dos Andradas, nº 230, no Centro Histórico).
Quanto: entrada franca
Classificação: livre
FONTE: Adriano Cescani